terça-feira, 31 de maio de 2011

SUSTENTABILIDADE: ENERGIA E ÁGUA - a indispensável contribuição dos educadores

Na escola, ao se trabalhar a construção do paradigma da sustentabilidade, é preciso evitar, a todo custo, esquivar-se de temas relevantes como Energia e Água, quer porque não seja do seu domínio, quer por parecer muito árduos. 

A abordagem do uso racional de ENERGIA, no contexto do Brasil, em função de sua matriz energética atual, deve ser feita de forma articulada à discussão do uso racional do recurso ÁGUA. Essa abordagem, não pode limitar-se a considerar a redução do uso de energia em situação de iminente escassez de recursos. Deve-se ir além e trabalhar, efetivamente, mudanças de atitudes: usar de forma racional um recurso, mesmo que abundante, é bom para toda a sociedade, possibilitando a um número maior de pessoas, o acesso a qualidade de vida. E é bom para o planeta como um todo, pois suas complexas interações serão mantidas e as futuras gerações poderão usufruir também dos recursos naturais. Isso é sustentabilidade. 

O educador estará apto a contribuir para formação de cidadãos mais conscientes, solidários, pacíficos e comprometidos como a ética e a justiça social, se essas mudanças de atitudes processarem nele próprio. 

Com isso, podemos educar pelo exemplo e compreender mais facilmente que cada um tem seu tempo, o seu ritmo de aprendizagem e de ação. As ações não precisam ser estupendas; podem ser simples, e ainda assim, comprometidas e significativas.

Como nos diz o educador Sathya Sai, “o que o homem conquistou, no campo da ciência e da tecnologia, ajudou-o a melhorar as condições materiais de vida. Aquilo de que nós precisamos, entretanto, é a transformação do espírito. A educação não deve servir apenas para desenvolver a inteligência e as habilidades de um indivíduo, mas também, para ampliar sua perspectiva e fazer dele um ser útil à sociedade e ao mundo”. 

Todos os educadores precisam sensibilizar-se nesse sentido, para poderem cumprir verdadeiramente o propósito da educação com vistas à construção de sociedades sustentáveis.

FONTE: 
Companhia Energética de Minas Gerais Cemig Energia Eficiente Cidadania Inteligente; livro do professor. Belo Horizonte: Cemig 2004.- p. 50

segunda-feira, 30 de maio de 2011

COMO CONSERVAR ENERGIA NA ESCOLA – ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS

Conservar energia no contexto que está sendo tratado, significa: usar energia de forma inteligente; não jogar energia fora; assumir um compromisso com a preservação do planeta; gastar apenas o necessário, buscando o máximo de desempenho com um mínimo de consumo. 

VANTAGENS DE SE COMBATER O DESPERDÍCIO DE ENERGIA: 

•  responsabilidade com a qualidade de vida;
•  exercício de cidadania; 
•  maximização dos investimentos já efetuados no sistema elétrico; 
•  redução de custos para o país e para o consumidor; 
ampliação no tempo, da disponibilidade dos recursos renováveis e não-renováveis existentes;
•  contribuição, decisivamente para minorar os impactos ambientais; 
•  indução à modernização industrial e melhoria da competitividade internacional dos produtos fabricados no Brasil, sejam produtos de consumo ou bens duráveis.

Para dar início ao estudo questione com os alunos: “Como é simples acender uma lâmpada: basta mexer um botão e a lâmpada acende, alimentada pela energia elétrica. Onde essa energia é produzida? Como chega até a lâmpada? O que acontece quando acionamos o botão? 

O primeiro passo para a economia de energia elétrica é a conscientização sobre a importância e valor da energia. Para isso recomenda-se mobilização em torno dessa questão. A proposta é imbuir as pessoas do objetivo de cuidar do meio ambiente através da conservação da energia. A comunidade escolar poderá ser despertada para o combate ao desperdício de energia através de um plano de atividades como o descrito a seguir:

▪ fazer o levantamento e o registro do uso da eletricidade em todas as dependências da escola, relacionando os equipamentos, suas respectivas potências e o número aproximado de horas de funcionamento; 
▪ com os dados levantados, fazer o cálculo do consumo médio, por ambiente. Através da observação direta e de entrevistas, conhecer a rotina desses ambientes e levantar propostas para eliminar os desperdícios; 
▪ elaborar um plano de mudanças. Nessa etapa, é importante ouvir as sugestões das pessoas envolvidas, do profissional responsável pelas instalações elétricas, dos professores e de profissionais da área elétrica; 
▪ acompanhar o processo de mudanças, que deverá correr no ritmo próprio, respeitando as condições materiais da escola e as diferenças entre as pessoas;
▪ avaliar periodicamente os resultados do trabalho e divulgá-los na comunidade para que o movimento mantenha bom ritmo e seja crescente;
▪ estimular a expansão da campanha de conservação da energia e do meio ambiente para que ela atinja também as casas dos alunos, professores e funcionários da escola. 

FONTE: 
Companhia Energética de Minas Gerais Cemig Energia Eficiente Cidadania Inteligente; livro do professor. Belo Horizonte: Cemig 2004. p. 37 a 40

sexta-feira, 27 de maio de 2011

CONCURSO DE REDAÇÃO - EU, MINHA CIDADE E OS 300 ANOS DO CICLO DO OURO EM MINAS

Estudantes fazem movimentação ruidosa e contagiante no lançamento do concurso de redação sobre o ciclo do ouro

Com a alegre, contagiante e ruidosa participação de quase 3 mil jovens, foi lançado, na tarde desta terça-feira (17), no hall da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o concurso “Eu, minha cidade e os 300 anos do Ciclo do Ouro em Minas”, uma parceria com a com a Secretaria de Estado da Educação. Participaram do evento, realizado no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira, o Hall das Bandeiras, 2,6 mil alunos de Belo Horizonte e Região Metropolitana e 250 trabalhadores mirins da ALMG. O lançamento foi coroado com o show do cantor mineiro Wilson Sideral, que eletrizou a plateia juvenil. 

Participaram do lançamento do concurso, o presidente da Assembleia, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), a secretária estadual de Educação, Ana Lúcia Gazzola, o presidente da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da ALMG, deputado Bosco (PTdoB), representantes das secretarias de Estado da Cultura e Municipal de Educação, além de outros deputados. Dirigido a estudantes regulares dos ensinos fundamental e médio das escolas públicas de Minas Gerais, o concurso homenageia o tricentenário de Ouro Preto, Mariana e Sabará. 

Dinis Pinheiro ressaltou que a Assembleia, em momentos relevantes, sempre chamou os jovens a colocarem suas opiniões, citando o Expresso Cidadania, projeto que ganhou repercussão no Pais ao percorrer o Estado estimulando o voto entre estudantes de 16 e 17 anos. Ele evocou os participantes a mergulharem na “gloriosa história de Minas” para conhecer mais profundamente o passado. “A história está aí para ser estudada por cada um de vocês e o futuro nos convoca”, incentivou. Para ele, é com o apoio dos jovens que se pode construir o Estado “que sonhamos e desejamos”.

A secretária Ana Lúcia Gazzola considerou que o concurso é grande uma oportunidade para que os jovens talentosos reflitam sobre a importância de cada cidade mineira no ciclo do ouro, à luz da realidade atual. “É um estímulo à formação de valores, ao reconhecimento de nossa história como base para a construção do futuro de Minas Gerais”.

Redações serão entregues até 8 de julho pelas escolas 

O objetivo do concurso é fazer com que os estudantes relacionem a história de Minas Gerais com o momento atual das cidades e regiões onde vivem. Poderão participar alunos dos últimos anos do ensino fundamental (da 6ª à 9ª série) e do ensino médio de escolas públicas federais, estaduais e municipais. 

Cada estudante poderá participar com apenas uma redação, a ser produzida em sala de aula, sob orientação do professor. Serão consideradas na avaliação a coerência com o tema, a originalidade, a organização das ideias e a correção gramatical, entre outros critérios. 

Os autores das melhores redações em cada uma das 47 Superintendências Regionais de Ensino do Estado, em cada nível de ensino, ganharão um notebook cada, num total de 94 prêmios. Também serão premiados a escola e os professores que orientarem a produção dos textos. Os estudantes vencedores, os professores e os diretores das escolas serão contemplados, ainda, com um passeio turístico a Ouro Preto.

A Secretaria de Estado da Educação enviará às escolas um kit com todas a informações, incluindo o edital. 

As escolas terão até 08 de julho para enviar as redações às Superintendências Regionais de Ensino, que farão a seleção das melhores até 10 de agosto. A divulgação da lista final de vencedores está marcada para 1º de setembro e a premiação será em outubro, em data a definir. 

FONTE: 
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERIAS - http://www.almg.gov.br/

quinta-feira, 26 de maio de 2011

TARSILA DO AMARAL – VIDA E OBRA – BREVE HISTÓRICO

 
“Parece mentira, mas foi no Brasil que tomei contato com a arte moderna.” 



Pintora brasileira . Ajudou a fundar o movimento modernista no país, participando do movimento Pau-Brasil, espécie de cubismo brasileiro. Grande artista e escultora, teve suas obras expostas em São Paulo, Nova York e Moscou. 

Tarsila do Amaral nasceu em 1 de setembro de 1886, na Fazenda São Bernardo, Capivari, interior de São Paulo. Estudou com Pedro Alexandrino, a partir de 1917, e depois com George Fischer Elphons, em São Paulo. Em Paris fequentou a Académie Julien, sob a orientação de Émile Renard. Entrou em contato com Fernand Léger, cujo estilo a marcou sobremodo, André Lhote e Albert Gleisse, e estruturou sua personalidade artística a partir das influências cubistas. Em 1922 participou em Paris do Salão dos Artistas Franceses. 

Retornou ao Brasil, em 1924, percorreu as cidades históricas mineiras e deslumbrada com a decoração popular, assimilou a tradição barroca brasileira às recém-adquiridas teorias e práticas cubistas e criou uma pintura que foi denominada Pau-Brasil. Essa pintura inspirou um movimento, variante brasileira do cubismo, e influenciou Portinari. 

Em 1926 Tarsila expôs na galeria Percier em Paris. Iniciou-se então sua fase antropofágica, de retorno ao primitivo, da qual o exemplo mais notável é o quadro “Abaporu”. Em 1951, ganhou o 2º prêmio da I Bienal de São Paulo.

Tarsila esteve ainda representada na mostra Arte Moderna no Brasil (1957), na XXXII Bienal de Veneza (1964) e na Mostra da América Latina desde sua Independência (1966). Em 1960 o Museu de Arte Moderna de São Paulo organizou uma retrospectiva de sua obra. Entre demais telas destacam-se “A negra”, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, e “São Paulo”, na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Tarsila faleceu em São Paulo SP, em 17 de janeiro de 1973. 


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:  

Antunes, George Thompson - Novo dicionário internacional de biografias: dados biográficos/George Thompson Antunes & Annelise Faber Ferreira. - São Paulo: Nobel, 1999

Grande Enciclopédia Barsa – 3ª ed. – São Paulo: Barsa Planeta Internacional Ltda., 2004

quarta-feira, 25 de maio de 2011

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE) 2001/ 2010 – METAS


As políticas públicas educacionais e estruturas de ensino brasileiras, merecem importante atenção, uma vez que as mesmas traçam os destinos da Educação no País. A conferência Nacional de Educação, realizada em março/abril de 2010, recolhe dados e analisa a atuação do PNE na década 2001 - 2010, avaliando ainda a situação para os próximos anos, O Plano Nacional de Educação é uma incumbência da União. 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9394/96) ,  artigo 87, § 1º:
A União, no prazo de um ano a partir da publicação desta Lei, encaminhará, ao Congresso Nacional, o Plano Nacional de Educação, com diretrizes e metas para os dez anos seguintes, em sintonia com a Declaração Mundial sobre Educação para Todos.
  
As metas do Plano Nacional de Educação (PNE) de 2001 à 2010, foram deficientes e encontram-se longe de ser uma realidade satisfatória para a Educação Brasileira. Com uma nova proposta, entidades ligadas à Educação defendem que a nova versão do PNE seja determinada e clara na origem dos recursos e na área em que devem ser investidos . 

Abaixo relacionadas encontram-se as metas indicando um retrato do PNE 2001/2010, contendo os avanços e indicando onde a situação caminha com problemas. 

Meta 1- UNIVERSALIZAR O ENSINO FUNDAMENTAL : 

Em 2008, uma parcela maior de brasileiros ainda estavam fora da escola em relação aos dados de 2001, sendo que um grande número de crianças são negras e pardas e a maioria vive nas regiões Norte e Nordeste. A evasão continua sendo um relevante problema, e para contê-la fazem-se necessárias ações públicas que ofereçam com eficácia transporte, alimentação e apoio às famílias, conforme a legislação vigente.

Meta 2 – IMPLANTAR O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS:

Realidade conquistada com sucesso, chegando ao índice de 59% de crianças matrículadas na nova organização seriada, podendo ter chegado a casa dos 100% em 2010. Porém, é preciso refletir sobre as propostas pedagógicas e agir com coerência, uma vez que a realidade educacional nos espaços escolares, ainda encontra-se bem deficiente, contradizendo o que tenta mostrar a todo custo os poderes públicos em espaços midiáticos.

Meta 3 – ASSEGURAR A EJA PARA 50% DA POPULAÇÃO QUE NÃO CURSOU O ENSINO REGULAR:

Alguns milhões de pessoas matricularam-se nesta modalidade de ensino entre 2001 e 2007, porém esta realidade também está longe de ser satisfatória, uma vez que o FUNDEB  (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) representou uma fonte de recursos para ampliar a oferta, mas não cuidou de forma eficaz da grande evasão, que hoje chega a alarmantes 43%.

META 4 - REDUZIR EM 50% A REPETÊNCIA E O ABANDONO:

Dois grandes desafios que tinham um prazo de execução até 2006, eram melhorar o fluxo escolar (redução da chamada distorção idade-série) e a garantira da aprendizagem (evitar a progressão automática). Em se tratando de evasão no Ensino Fundamental, os resultados encontram-se vantajosos em relação à reprovação, que aumentou consideravelmente em relação a países vizinhos como a América Latina e o Caribe.

META 5 – ERRADICAR O ANALFABETISMO ATÉ 2010:

O Programa do Governo Federal Brasil Alfabetizado, atendeu quase 10 milhões de pessoas, porém foi pouco eficiente. A taxa de analfabetismo caiu apenas 3% entre 2001 e 2008. O fato se dá, graças  ao  foco do  programa, que atingiiu principalmente analfabetos funcionais, sem um  maior vigor nos analfabetos absolutos, inclusive no número de inscritos. 

META 6 – ATENDER 50% DAS CRIANÇAS DE ATÉ 3 ANOS E 80% DAS DE 4 E 5 ANOS:

No que diz respeito a oferta de vagas na primeira etapa da educação básica, duas situações apresentam-se distintas: a  pré-escola, que  encontra-se próxima de atender a demanda de crianças e a creche  que encontra-se longe disso. Conforme estudos, o atendimento da educação infantil, é muito importante para a inserção do aluno no Ensino Fundamental,  mas uma criança nessa etapa, custa mais do que  o dobro de uma no Ensino Fundamental ,para os cofres públicos. 

META 7- IMPLANTAR O PISO SALARIAL E PLANOS DE CARREIRA:

O piso salarial que tinha uma proposta do PNE de ser cumprida em 2001, só se concretizou em 2009, com um valor a quem de qualquer profissional brasileiro  (1.024 reais para 40 horas trabalhadas) e  com certeza não estimulará ninguém a seguir a carreira do magistério. A mesma lei ainda estipula  para o fim de 2009 a criação dos planos de carreira, o que já foi cumprido pela maioria dos estados,  entretanto a implementação efetiva ainda depende de aprovação nas assembléias legislativas e câmaras municipais. 

META 8 – APRIMORAR SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AVALIAÇÃO:

Com exceção da Educação Infantil que tem como finalidade, o desenvolvimento integral da criança até 6 (seis) anos de idade, e trata da avaliação sem o objetivo de promoção, (avaliação formativa), todos os outros níveis de ensino são avaliados pelo MEC. Destaque para o IDEB, que forneceu um retrato da Educação no Brasil. 

 Vale ressaltar, que ainda segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDBEN (9394/96), são deveres do Estado: 
         Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
         Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao Ensino Médio;
         Atendimento especializado gratuito, preferencialmente na rede regular de ensino, para portadores de necessidades especiais;
         Atendimento gratuito em creches e pré-escolas para crianças de 0 a 6 anos;
         Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;
         Oferta de ensino noturno regular;
         Oferta de educação escolar regular para jovens e adultos (garantindo aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola);
      Programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde (para educandos do Ensino Fundamental);
  •     Padrões mínimos de qualidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9394/96)

Plano Nacional de Educação (PNE) 2001-2010 - Revista Nova Escola Março/2010 - http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/legislacao/pne-plano-nacional-de-educacao-537431.shtml - acesso em 18/05/2010

terça-feira, 24 de maio de 2011

ONG’s – o relevante apoio social no cenário mundial contemporâneo


As ONG’s possuem merecida importância no cenário social mundial, uma vez que apóiam e exercem  significativas funções em diversas áreas sociais. A complementação do trabalho dos Estados.

As Organizações não governamentais - ONG’s, correspondem a grupos sociais organizados, sem fins lucrativos, constituídos formal e autônomamente, caracterizadas por ações de solidariedade e que atuam no terceiro setor da sociedade civil . Fundamentalmente exercem importante papel de forma não lucrativa, em diversas áreas, tais como: meio ambiente, saúde, educação, combate à pobreza, assistência social, reciclagem , desenvolvimento sustentável, entre outras. Homens e mulheres reúnem-se, tomam a iniciativa e trabalham com a finalidade de promover objetivos comuns à sociedade e/ou causas de grupos sociais que procuram se afirmar diante de uma sociedade repleta de instabilidades, contradições e preconceitos. 

As ONG’s possuem funções sociais de destaque, ocupando-se hoje de uma infinidade de temas, em diversas partes do mundo e assumindo missões de grande valor, que caberiam aos poderes públicos, na maioria das vezes, omissos ou indiferentes. Para manterem-se, estas organizações, obtêm recursos através de financiamentos dos governos, empresas privadas, venda de produtos e de doações da população em geral. Grande parte.da mão-de-obra empregada nas ONG’s é formada por voluntários.

O papel das ONG”s tem se diversificado e multiplicado a cada dia, solidificando-se no contexto social das comunidades, pois exercem atividades, inclusive de cunho educativo, esclarecendo a população sobre temas de suma relevância, sempre negligenciados pela sociedade dominante ou pouco discutidos e alicerçados pelos órgãos governamentais. 

Porém, diante da contemporaneidade, onde vivemos uma sociedade assumidamente visual, muitas ONG’s possuem poder de ação limitado e encontram-se com sua sobrevivência ameaçada, devido a falhas de comunicação externa e interna e devido a falta de cuidados com sua imagem. Em contrapartida, outras já despertaram-se para tal e beneficiam-se dessas ferramentas, para se tornar cada vez mais sólidas e atuantes. 

Por todos esses aspectos, é preciso constatar que o surgimento e sobrevivência dessas organizações, só se deve ao fato da deficiência estatal em atender as necessidades da sociedade, ressaltando que as mesmas constituem importantes alternativas para suprir os descasos e falhas dos governos e solidificar a sociedade como um todo, promovendo ações de cunho social, cultural e assistencial, entre outros.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

MEC abre período de indicação/inscrição de professores da rede pública de educação básica para cursos de formação continuada

O Ministério da Educação, em parceria com as Instituições Públicas de Ensino Superior, está ofertando cursos de aperfeiçoamento, extensão e especialização. Os cursos de formação continuada são destinados aos professores em exercício das escolas públicas estaduais e municipais que tenham sido registrados no Censo Escolar de 2009 ou no Censo Escolar de 2010. O processo de indicação/inscrição nestes cursos será realizado através da Plataforma Freire. 

Os cursos de formação continuada ofertados se encontram divididos em duas categorias: extensão e aperfeiçoamento; e especialização. Os cursos de aperfeiçoamento e os cursos de extensão têm a carga horária entre 30 horas e 220 horas. Já os cursos de especialização, também chamados cursos de pós-graduação lato sensu, têm duração mínima de 360 horas. 

Cursos de extensão e aperfeiçoamento 

O processo de inscrição de professores da rede pública de educação básica nos cursos de extensão e aperfeiçoamento sofreu algumas mudanças. Agora a indicação dos professores para estes cursos é realizada pelo Diretor de sua escola. Observe o cronograma e o responsável por cada uma das fases. 

a) Validação dos nomes dos diretores (responsável: Secretários de Educação): – a partir de 11/05/2011 por tempo indeterminado - Os Secretários de Educação devem confirmar ou alterar a lista de diretores de cada escola do seu município/estado na Plataforma Freire. 
b) Indicação dos professores aos cursos de formação continuada pelos diretores: (responsável: Diretores de Escola): – 16/05/2011 até 29/05/2011 – Indicação dos professores para os cursos de formação continuada por parte do Diretor da Escola. 
c) Professor confirma ou não o interesse em fazer o curso para qual foi indicado pelo Diretor da Escola (responsável: Professor): – 23/05/2011 até 05/06/2011 – o professor deve confirmar se tem interesse ou não em realizar o curso para o qual foi indicado pelo Diretor da Escola.
d) Validação da indicação do professor pelo Secretário de Educação (responsável: Secretário de Educação) – 06/06/2011 até 16/06/2011 – é o período de validação, pelos Secretários de Educação, das indicações dos professores nos cursos de aperfeiçoamento e extensão. O Secretário deve ter o cuidado de somente validar as pré-inscrições daquele número de professores que ele efetivamente poderá ceder e apoiar para realização dos cursos. 
e) Universidades visualizam a lista de professores validados para cada um de seus cursos (responsável: Ministério da Educação): – a partir de 18/06/2011 – estará disponível para as Universidades e Institutos de Ensino Superior, na Plataforma Freire, a lista de professores validados para os cursos de formação continuada. 

Cursos de especialização 
 
O processo de inscrição nos cursos de especialização ofertados pela Plataforma Freire é feito diretamente pelos professores da rede pública de educação básica. Observe o cronograma e o responsável por cada uma das fases.

a) Pré-inscrição dos professores nos cursos de especialização (responsável: Professor): – 30/05/2011 até 05/06/2011 – professor realiza a pré-inscrição nos cursos de especialização. 
b) Validação da indicação do professor pelo Secretário de Educação (responsável: Secretários de Educação): – 06/06/2011 até 16/06/2011 – é o período de validação, pelos Secretários de Educação, das pré-inscrições dos professores nos cursos de especialização. O Secretário deve ter o cuidado de somente validar as pré-inscrições daquele número de professores que ele efetivamente poderá ceder e apoiar para realização dos cursos.
c) Universidades visualizam na Plataforma Freire a lista de professores validados para cada um de seus cursos (responsável: Ministério da Educação): – a partir de 18/06/2011 – estará disponível para as Universidades e Institutos de Ensino Superior, na Plataforma Freire, a lista de professores validados para os cursos de formação continuada. 

E em caso de dúvidas? 

Em caso de dúvidas ligue para 0800 616161, opção 7, ou obtenha informações através do link http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_wrapper&view=wrapper&Itemid=17 , opção Formação Continuada-Plataforma Freire. 

FONTE:

quinta-feira, 19 de maio de 2011

XXV PRÊMIO JOVEM CIENTISTA

 
Tema 

Em sua XXV edição, o Prêmio Jovem Cientista tem como tema “Cidades Sustentáveis” e vai reconhecer pesquisadores e estudantes que estão inovando para transformar as cidades em ambientes sustentáveis. 

O censo demográfico de 2010 mostrou que mais de 84% da população brasileira vivem nas cidades. Os espaços urbanos são os locais onde a maioria da população mundial realiza suas interações sociais, ambientais e econômicas. A qualidade cidades é, portanto, um fator essencial na qualidade de vida das pessoas. 

Pequenas, médias ou grandes, as cidades apresentam desafios que chamam a atenção: moradias em áreas de risco, altos índices de impermeabilização do solo, água escassa ou contaminada, lixo e resíduos tóxicos, lazer e educação de qualidade insuficiente, edificações mal projetadas ou conservadas, transporte público e poucas opções de mobilidade não motorizada são alguns dos problemas mais frequentes. 

A sustentabilidade não tem uma receita única, mas se compõe de um mosaico de ideias e iniciativas apropriadas a cada contexto. O CNPq, a Fundação Roberto Marinho, a Gerdau e a GE acreditam que as soluções para a sustentabilidade das cidades brasileiras podem ser construídas por pessoas com diferentes tipos de formação e de visão. 

Linhas de pesquisa


Se você é estudante do Ensino Médio e se interessa pelo tema, conheça as linhas de pesquisa do PJC e desenvolva, com a ajuda de seu professor, um trabalho para concorrer nesta edição.

• Ambientes sustentáveis: casa, escola, trabalho, espaços públicos 
   _  Edificações inteligentes: uso racional dos recursos naturais e materiais
   _  O trabalho e os empregos necessários para a cidade sustentável 

• Planejamento urbano e qualidade de vida 
  _  Planejamento participativo: aprender a decidir em grupo
  _  Energias limpas e uso racional de energia 
  _  A expansão urbana em áreas vulneráveis (encostas e beiras de rios) 
  _  Enchentes: o conhecimento das causas deve orientar soluções 
  _  O tempo livre: esportes, artes, cultura, relacionamento entre crianças, adultos e idosos 

• Gestão das águas no meio urbano 
  _  Uso racional da água o Preservação de rios e matas ciliares
  _  Controle do despejo de resíduos sólidos em mananciais de água doce 
  _  Aumento de permeabilidade e infiltração das águas pluviais no espaço urbano 

• Políticas de mobilidade nas cidades 
  _  Mobilidade de pessoas com necessidades especiais e idosas 
  _  Uso e qualidade do transporte público coletivo 
  _  Meios não motorizados de transporte

• Agricultura urbana o Produção de alimentos para consumo próprio ou comunitário 
  _  Teto verde e produtivo 
  _  Arborização com frutíferas:
  _  Pomar em locais públicos e privados

• Gestão de resíduos: orgânicos, inorgânicos e perigosos 
  _  Reduzir; reutilizar; reciclar 

• Impactos das mudanças climáticas nas cidades 
  _  Plano de mudanças climáticas para as cidades 
  _  Efeito de ilhas de calor 
 _  Adaptação a eventos extremos: tempestades, ventanias, deslizamentos, inundações, secas 

Se você é estudante do Ensino Superior ou Graduado, verifique as linhas de pesquisa para sua categoria no www.jovemcientista.cnpq.br 

Estudantes do Ensino Superior e graduados Estudantes do Ensino Superior e graduados podem participar com pesquisas sobre:

• Vulnerabilidade, risco e mudanças climáticas nas cidades 
• Urbanização, ambiente e gestão das águas urbanas 
• Produção do espaço urbano e apropriação da natureza relacionada com a questão do solo, da água, dos ventos, e dos recursos energéticos
• Políticas urbana, ambiental e de saúde relacionadas com a questão do lixo, resíduos, tratamento de água e reciclagem de materiais
• Planejamento urbano, gestão e conflitos ambientais
• Agricultura urbana e cidade sustentável. 
• Implicações socioambientais da legislação urbana
• Paisagem urbana e arquitetura sustentável
• Cidades em fronteiras transnacionais e gestão ambiental 

Para mais informações sobre a participação nestas categorias - www.jovemcientista.cnpq.br 

FONTE:
PRÊMIO JOVEM CIENTISTA -  www.jovemcientista.cnpq.br - acesso em 19/05/2011