Utiliza-se, no campo das Artes, a avaliação formativa, que propõe uma interação entre professor, aluno e comunidade escolar, visando à construção do conhecimento através de equidades. Nesse contexto poderão ser obtidos resultados qualitativos e não somente quantitativos.
Na avaliação formativa, professor e aluno são agentes efetivos do processo educativo em seus vários aspectos:
FACTUAL: referente à aquisição da habilidade de identificar os elementos constituintes da linguagem visual e as relações que ocorrem a partir de sua combinação e da interferência da natureza, como luz, temperatura, circulação do ar, etc.
CONCEITUAL: avaliar se o aluno reconhece elementos da linguagem visual em imagem e objetos, que podem ser naturais ou fabricados. A identificação de tais elementos concretiza-se quando o aluno percebe, analisa e produz formas visuais.
COMPORTAMENTAL: referente à transformação que fatos e conceitos podem acarretar no comportamento do aluno. O que define sua aprendizagem não é conhecimento que se tem dele, mas o domínio de transferi-lo para a pratica.
ATITUDINAL: referente à mudança de atitudes na vida do aluno. A fonte de informação para conhecer os avanços nas aprendizagens de conteúdos atitudinais será a observação sistemática de opiniões e das atuações nas atividades grupais, nos debates das assembleias, nas manifestações dentro e fora da aula, nas visitas, passeios e excursões, a distribuição das tarefas e responsabilidades, durante o recreio, na organização dos espaços, na preocupação com as questões estéticas no dia-a-dia, etc.
Para que sejam obtidos resultados significativos no processo educacional, é preciso que esses aspectos sejam interagentes, uma vez que a construção do conhecimento é um movimento dinâmico.
A construção de um processo avaliativo para a arte visual deve estar ligada a eixos amplos, onde se possam encaixar as variadas relações possíveis com o tema e com as técnicas a serem estudadas. Sugerem-se os seguintes eixos para nortear a ação do professor:
▪ expressão em linhas e em superfície;
▪ percurso do assunto real ao croqui e ao esquema;
▪ percurso do tema à expressão plástica;
▪ presença de: linhas verticais, linhas horizontais, linhas oblíquas, figuras geométricas simples e sínteses.
FONTE:
Revista Cultural / publicação do Centro Cultural UFMG.-v.1, n. 1 (2008) – Belo Horizonte: o centro, 2008 – v. :Il – p.24 e 25
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