quinta-feira, 29 de setembro de 2011

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS - TEORIA CLÁSSICA E ADMINISTRAÇÃO MODERNA

A prática administrativa moderna muito deve a Teoria Clássica de Administração e seus pensadores, uma vez que a partir do conhecimento da mesma, traçou-se um novo pensamento empresarial, legalizando e valorizando a classe, que hoje atua em prol da aplicação de nova metodologia na busca pelo sucesso das organizações. 

A base estrutural do conhecimento atual em Administração encontra-se alicerçada nos estudos dos primeiros teóricos e suas propostas. 

A história da Administração teve seu inicio, no ano 5.000 a.c, na Suméria, quando os sumerianos, afim de resolver seus problemas práticos, exercitavam a arte de administrar,. A partir daí muitos pensadores e adventos tais como a Revolução Industrial contribuiram para a aplicação da mesma. 

Os princípios da Administração Científica e o Estudo da Administração como ciência, só teve seu início no século XX, a partir das teorias do engenheiro americano Frederick W. Taylor, que preconizava a prática da divisão do trabalho, enfatizando tempos e métodos a fim de assegurar seus objetivos “de maxima produção a mínimo custo”, teoria essa que comparava qualquer organização com máquinas exploradoras de funcionários em prol de seus interesses.

Concomitante aos estudos de Taylor, o francês Henri Fayol, defendia princípios semelhantes na Europa, relacionando 14 princípios básicos complementares aos de Taylor e as cinco funções precípuas da gerência administrativa: planejar, comandar, organizar, controlar e coordenar (PCOCC), que também buscavam explorar os trabalhadores e que foram e são estudados exaustivamente nas escolas de administração até hoje. 

Através do estudo desses pensadores, suas teorias e das práticas geradas pelas mesmas a sociedade empresarial contemporânea, porta-se de maneira mias coerente com a realidade, preocupa-se com custos, mas também com a valorização do fator humano. 

Diferente da fundamentação de Taylor e Fayol que enfatizavam principalmente a eficiencia ( organização racional, métodos – regras, papéis bem definidos e foco: processos), atualmente mudanças são observadas no que diz respeito ao cotidiano das empresas e no desempenho de várias de suas funções. São elas: 

▪ A preocupação com a assistência médica, forçam as empresas a reverem suas práticas de autoridade e responsabilidade, adotando posturas mais participativas. 
▪ A disciplina é mantida a partir da negociação e a ação corretiva prevalence a ação punitiva. 
▪ A escolha de apenas um lider para comandar uma equipe ( princípio defendido por Fayol e em prática até hoje) 
▪ A existência de múltiplos objetivos e o esforço dos funcionários ao encontro dos mesmos 
▪ A interdependencia das necessidades da empresa e do indivíduo. A eficiência e a eficácia
▪ Remuneração mais justa com o desempenho das funções (Fayol já citava prêmios de incentivo e participação)
▪ Descentralização das tomadas de decisão 
▪ A correta alocação de recursos, afim de se obter como resultados a diminuição de perdas e de materiais e do tempo de otimização da mão-de-obra
▪ A equidade como fator de motivação do quadro de funcionários
▪ Investimentos a fim de reduzir a rotatividade de pessoal 
▪ O apoio a formação de equipes, afim de criar um ambiente harmonioso e de união.   

Devido aos estudos, fatos históricos, seus desenrolares e conclusões, as práticas e a profissão de Administrador encontram-se asseguradas por leis específicas, assegurando a importância da Administração em qualquer segmento, contexto ou situação na vida das pessoas, das empresas e das entidades contemporâneas. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 

Guimarães, André; Ferreira, Oscar Manuel de Castro. / Gestão de Pessoas/ André Guimarães, Oscar Manuel de castro Ferreira – Curitiba: IESDE – p. 7 à 13 

HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO – disponível em http://www.cfa.org.br/download/RD1605.pdf - acesso em 26/08/2011

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