quarta-feira, 20 de abril de 2011

SAÚDE E EDUCAÇÃO: DIREITO DE TODOS

O conceito de saúde tem sido revisto e transformado ao longo do tempo. Atualmente, adota-se um enfoque mais integralista, sendo considerados requisitos e condições para a saúde: paz, educação, trabalho, transporte, moradia, lazer, alimentação, saneamento básico, renda, justiça social, equidade, entre outros. 

A saúde no Brasil é considerada direito de todos e dever do Estado. Mas, a responsabilidade também deve ser estendida ao individuo, as famílias e à sociedade. 

A promoção da saúde é o processo de capacitação das pessoas e da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle sobre os determinantes da saúde (Carta de Ottawa, 1986). 

Para promover saúde é fundamental considerar, respeitar e valorizar a experiência de vida e os conhecimentos de cada um, além de estimular as pessoas a pensarem sobre sua própria realidade, de seu próprio jeito, evitando adotar uma postura única e rígida na busca de soluções.

No processo de construção de uma condição saudável de vida, a escola desempenha papel fundamental, por ser responsável pela formação do indivíduo, construindo conhecimentos, relações e ações que fortaleçam a participação das pessoas nessa construção. 

A escola precisa promover ações voltadas para a formação, a integração social e o exercício da cidadania, discutindo estratégias que envolvam tanto a comunidade escolar quanto o seu entorno. 

A promoção da saúde no ambiente escolar deve basear-se em uma visão integral e multidisciplinar do ser humano, considerando os contextos familiar, comunitário, social e ambiental. 

Quando o assunto é saúde, o objetivo final é a mudança de hábitos e atitudes por meio da adoção de modos de vida mais saudáveis. É preciso transformar o conhecimento em ação. 

FONTE:
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Vigilância Sanitária e Escola: parceiros na construção da cidadania / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2008. P. 21

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