Frente as ações políticas na sociedade moderna, a influência das tecnologias educacionais, imputam ao estudante um novo perfil.
Tecnologia educacional é a área de conhecimento onde a tecnologia se submete aos objetivos educacionais, amparando o processo ensino/aprendizagem, propiciando formas adequadas na utilização de seus recursos em prol da educação.
As tecnologias em geral, das mais simples às mais sofisticadas, ampliam o potencial, aprofundam a visão humana e vem transformando o planeta seja no plano físico ou intelectual. Da lousa e giz aos computadores ligados à internet, muitas são as tecnologias que, utilizadas adequadamente, podem auxiliar o universo educacional:
• livros didáticos permitem garantir a todos o acesso a um conjunto mínimo de informações;
• assinaturas de jornais e revistas oferecem notícias atualizadas;
• um vasto acervo na biblioteca, potencialmente, amplia e aprofunda a pesquisa;
• bons laboratórios de ciências podem levar a criar/recriar experiências científicas;
• recursos audiovisuais aproximam os estudantes de realidade distantes;
• computadores oferecem uma infinidade de possibilidades de acesso à informação, à comunicação, à simulação...
Contínuas transformações tecnológicas em todo o mundo vem influenciando as relações culturais, políticas e sociais. Neste contexto a Escola, que tem um papel reconhecidamente fundamental no desenvolvimento intelectual, social e afetivo do indivíduo, precisa estar atenta e inserida em uma sociedade de bases tecnológicas, não se permitindo ignorar as suas alterações principalmente no que diz respeito às tecnologias da informação e da comunicação – TIC, que provocam uma outra forma de como as pessoas vêem o mundo, sem desprezar o potencial pedagógico que as mesmas apresentam quando incorporadas à educação.
Diante desse contexto, tecnologias educacionais deixam de ser encaradas como meras ferramentas, cabendo a escola incorporar em seu trabalho, apoiado na oralidade e na escrita, outras formas de aprender (apoiadas na visão, na audição, na simulação, na criação) possíveis com uma tecnologia cada vez mais avançada.
Mais do que resistir, é preciso desvendá-la e, conscientemente, fazer uso dela.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda – MINIAURÉLIO Sec XXI Escolar: o minidicionário da língua portuguesa. 4.ed.rev.ampliada – Rio de Janeiro: NOVA FRONTEIRA, 2001
KAMPFF, Adriana Justin Cerveira – Curitiba IESDE S.A. , 2008 – p.11 e 12
MORAN, José Manuel. O diploma vale, e o mercado precisa. Carta na Escola, nº 45, abril de 2010. p. 6-9.
Nenhum comentário:
Postar um comentário