terça-feira, 1 de março de 2011

POLÍTICAS PÚBLICAS E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS - o novo perfil do estudante

Conceituam-se políticas públicas, as ações em execução pelo Estado para efetivar as prescrições constitucionais sobre as necessidades da sociedade em termos de distribuição e redistribuição das riquezas dos bens e dos serviços sociais na esfera federal, estadual e municipal. São políticas de economia, educação, saúde, ciência, tecnologia, trabalho, etc.

Frente as ações políticas na sociedade moderna, a influência das tecnologias educacionais, imputam ao estudante um novo perfil.

Tecnologia educacional é a área de conhecimento onde a tecnologia se submete aos objetivos educacionais, amparando o processo ensino/aprendizagem, propiciando formas adequadas na utilização de seus recursos em prol da educação.

As tecnologias em geral, das mais simples às mais sofisticadas, ampliam o potencial, aprofundam a visão humana e vem transformando o planeta seja no plano físico ou intelectual. Da lousa e giz aos computadores ligados à internet, muitas são as tecnologias que, utilizadas adequadamente, podem auxiliar o universo educacional: 

•  livros didáticos permitem garantir a todos o acesso a um conjunto mínimo de informações; 
•  assinaturas de jornais e revistas oferecem notícias atualizadas; 
•  um vasto acervo na biblioteca, potencialmente, amplia e aprofunda a pesquisa;
• bons laboratórios de ciências podem levar a criar/recriar experiências científicas; 
•  recursos audiovisuais aproximam os estudantes de realidade distantes;
• computadores oferecem uma infinidade de possibilidades de acesso à informação, à comunicação, à simulação... 

Contínuas transformações tecnológicas em todo o mundo vem influenciando as relações culturais, políticas e sociais. Neste contexto a Escola, que tem um papel reconhecidamente fundamental no desenvolvimento intelectual, social e afetivo do indivíduo, precisa estar atenta e inserida em uma sociedade de bases tecnológicas, não se permitindo ignorar as suas alterações principalmente no que diz respeito às tecnologias da informação e da comunicação – TIC, que provocam uma outra forma de como as pessoas vêem o mundo, sem desprezar o potencial pedagógico que as mesmas apresentam quando incorporadas à educação. 

Diante desse contexto, tecnologias educacionais deixam de ser encaradas como meras ferramentas, cabendo a escola incorporar em seu trabalho, apoiado na oralidade e na escrita, outras formas de aprender (apoiadas na visão, na audição, na simulação, na criação) possíveis com uma tecnologia cada vez mais avançada. Mais do que resistir, é preciso desvendá-la e, conscientemente, fazer uso dela. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda – MINIAURÉLIO Sec XXI Escolar: o minidicionário da língua portuguesa. 4.ed.rev.ampliada – Rio de Janeiro: NOVA FRONTEIRA, 2001 

KAMPFF, Adriana Justin Cerveira – Curitiba IESDE S.A. , 2008 – p.11 e 12 MORAN, José Manuel. O diploma vale, e o mercado precisa. Carta na Escola, nº 45, abril de 2010. p. 6-9.

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