Por: Washington Guimarães Figueiredo Ferreira
O estudante, ao longo do seu processo da construção do conhecimento, pode usar diferentes ferramentas para expandir seus conhecimentos. Partindo da perspectiva da Educação a Distância (EaD), o mesmo tem que possuir o um potencial para se adequar à aprendizagem individual (mas também coletiva e partilhada), na qual se realiza pelas novas tecnologias, que são fundamentais para o sucesso da aprendizagem.
O perfil do estudante da Educação a Distância é diversificado. Contudo, alguns pontos em comum à maioria dos estudantes em questão podem ser destacados. Moran (2010) aponta que a maioria dos estudantes à distância é formada por adultos com idade superior a vinte e cinco anos, sendo quase todos trabalhadores, em sua maioria casados, e que ganham até três salários mínimos. A isso se soma o fato de muitos morarem longe dos grandes centros urbanos e almejarem a ascensão social.
Algumas ressalvas têm que ser feitas. A educação na modalidade à distância é mais adequada para a educação de adultos, sobretudo para aqueles que já tiveram alguma experiência educacional que exige uma aprendizagem mais individualizada, como o Ensino Médio ou a Graduação. O papel do professor também deve ser repensado na educação à distância, uma vez que ele não é mais o centralizador e monopolizador do conhecimento, mas se torna uma espécie de facilitador e incentivador na construção do mesmo.
O estudante EaD deve desenvolver uma série de competências que o permita realizar com sucesso o seu processo de ensino-aprendizagem. A autorregulação é uma delas, mediante a qual o aluno constrói o conhecimento, define suas próprias metas de aprendizagem, se monitora, se organiza e se motiva de acordo com os seus objetivos. Pessoas que aprendem dessa forma orientam de forma mais autônoma e ativa sua própria aprendizagem, característica necessária e cara no campo da educação à distância.
Deve-se ressaltar que a organização é extremamente importante, tanto para os estudantes quanto para os professores. Estes devem ajudar os alunos a aprender de forma ordenada e organizada. Muitas vezes, a organização é negligenciada e muitos estudantes têm dificuldade ao sistematizar seus estudos. Obviamente, espera-se deles o papel de construir sua trajetória; não deve, nunca, esperar que tudo venha do professor (aqui, representado pelo tutor). Isso significa que ele deve pensar ativamente. Em outras palavras, o próprio deve aprender e planejar sua aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MORAN, José Manuel. O diploma vale, e o mercado precisa. Carta na Escola, nº 45, abril de 2010. p. 6-9.
ROCHA, Marise Maria Santana de. et al. Introdução à Educação a Distância. UFSJ. 2ª. Ed. 2010.
Olá Wellington
ResponderExcluirPost divulgado no Teia.
Estamos pensando em criar um blog voltado a educação e abrir espaço para apenas professores serem os postadores,tipo um portal da educação,você acha legal,daria certo, você participaria de um projeto assim?
Sua opinião é importante para mim.
Até mais.