A identidade do OE como um profissional e o seu posicionamento frente à vida são fatores que caracterizam o desencadeamento do processo de Orientação. Na medida em que houver maior coerência entre os valores pessoais e expectativas sociais, a identidade profissional é mais consciente. Este profissional, por sua vez, está confuso. Talvez essa confusão se deva às razões históricas de seu surgimento ou pelo fato de sua classe ser considerada uma subclasse dentro da classe maior do magistério, gerando assim conflitos de papéis, quando ele não consegue realizar o que é de sua competência e realiza atividades incompatíveis com sua formação.
O OE, muitas vezes, não tem condições de realizar todas as tarefas que lhe são pertinentes, correndo o risco de tornar-se generalista, ou de esvaziar sua ação, aponto de torná-la irrelevante na escola. Orientadores Educacionais são antes de tudo, educadores, e a finalidade de toda e qualquer ação orientadora é educativa.
Se a escola é uma instituição que tem por finalidade ensinar bem à totalidade dos alunos que a procuram, o OE têm por função fundamental mobilizar os diferentes saberes dos profissionais que atuam na escola, para que a escola cumpra a sua função: que os alunos aprendam.
O Orientador Educacional que, através da investigação sobre a realidade, percebe que no processo de ensino-aprendizagem estão em jogo inúmeras relações, compreende que as relações na escola não são um fim em si mesmo, mas meio para que o aluno aprenda e amplie o seu conhecimento sobre “relações de ajuda”, passando a trabalhar as diferentes relações, que podem influenciar para que o aluno aprenda.
PRÁTICA PEDAGÓGICA
A Orientação Educacional tem certas funções (ações) clássicas a serem desempenhadas no contexto pedagógico em que estejam inseridas, funções essas cujo sentido não é estático, mas sim, transforma-se continuamente, em razão da interação múltila de fatores que ocorre no processo dinâmico da prática social pedagógica.
FONTE:
KROTH, Lidia Maria – Competências e atribuições do Orientador Educacional. In. Geografia – Conhecimento Prático. Edição nº 36, março/2011. p.49-50
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