Sabemos que os cursos d’água estão sendo poluídos e degradados por uma série de fatores e somente seremos capazes de preservá-los ou recuperá-los, se intervirmos diretamente sobre eles. Os principais responsáveis pela poluição dos cursos d’água são: a deposição inadequada do lixo, o destino dos esgotos, o desmatamento, a mentalidade civilizatória, a destruição do ecossistema natural e a construção das cidades.
Embora
nem todas as escolas estejam localizadas nas proximidades de um curso d’água,
todas se localizam dentro de uma bacia hidrográfica. Portanto, podemos afirmar
com segurança que todas as atitudes ambientais da escola, dos professores e dos
alunos terão repercussão direta sobre a bacia hidrográfica. Ou seja, todos nós
temos algo em comum, pertencemos a uma mesma bacia hidrográfica.
A resolução de problemas ambientais locais é a estratégia metodológica mais importante da ação educativa ambiental, uma vez que possibilita à comunidade escolar perceber claramente os problemas que restringem o bem-estar individual e coletivo, elucidando as suas causas e estabelecendo respostas para resolvê-los. Deste modo, os indivíduos estarão em condições de participar da definição coletiva de estratégias e atividades encaminhadas para eliminar os problemas que repercutem na qualidade do ambiente.
A intenção de trabalhar a resolução das problemáticas locais permite uma aproximação do vínculo entre os processos educativos e a realidade cotidiana dos educandos, onde a ação local permite a melhor oportunidade, tanto do enfrentamento dos problemas ambientais, como da compreensão da complexa interação dos aspectos ecológicos com os político-econômicos e sócio-culturais.
A escola ao se envolver com os problemas ambientais do seu entorno,
possibilita aos alunos e à comunidade construírem identidade e cidadania
participando da organização e gestão do ambiente no seu cotidiano.
FONTE:
Gestão e Agenda Ambiental Escolar: Bacia do Rio das Velhas / Marcus Vinícius Polignano... [et al]. - Belo Horizonte: [s.n.], 2004 (Belo Horizonte: SEGRAC), p. 20 a 22
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