segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A LINGUAGEM ESCRITA


 
A comunicação sempre foi uma necessidade do homem. Vários inventos colaboraram para que a humanidade pudesse romper cada vez mais as barreiras da distância, do tempo e do espaço e a invenção da escrita marcou o segundo grande momento da história da comunicação humana e guiou a sociedade a um novo estágio, que desafiou as limitações de todas essas barreiras. 

Os sistemas de escrita são vias pelas quais a palavra falada pode ser convertida de forma a tornar-se estabelecida e transmissível ao longo dos tempos. 

Das penas molhadas em tintas às canetas esferográficas, muitas foram as dificuldades e evoluções para a prática da escrita, tendo a mesma sobrevivido a todas, carregando consigo a função de preservar e conduzir o discurso, através de duas características fundamentais: a durabilidade e a atemporalidade. 

Em 1440, o alemão Johannes Gutenberg inventou a prensa mecânica com tipos móveis, nascendo daí o primeiro livro impresso: a Bíblia. Mas a grande revolução da linguagem escrita aconteceu quando o homem se deu conta de que era possível representar graficamente o som de sua voz, surgindo daí dois tipos de escrita: a silábica - grupos de sons representados por um sinal – e a alfabética - cada sinal correspondendo a uma letra. 

Para escrever, os egípcios utilizam-se de sinais (na verdade desenhos), chamados hieróglifos, porém foram os fenícios há cerca de 3 mil anos, os criadores do alfabeto formado pelo conjunto de apenas 26 letras, caracteres esses que combinados das mais diferentes formas abriram para o ser humano possibilidades diversas e infinitas de se expressar, deslocando do ouvido para o olho a recepção da língua. 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
Ofício do professor: aprender mais para ensinar melhor: Programa de Educação a Distância para professores de 5ª a 8ª séries e ensino médio: 3. Linguagens, códigos e suas tecnologias/Carlos Emílio Faraco... [ et al]; criação e supervisão Guiomar Namo de Mello; coordenação geral Teresa Cristina Rego – São Paulo: Fundação Victor Civita, 2004. - p. 11 a 22

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