Para obter bom resultado do trabalho de Orientação Sexual, é fundamental que o professor estabeleça uma relação de confiança com a turma. Isso porque ele é visto como referência para os alunos. Sendo assim, o professor deve se mostrar disponível para dialogar e responder às dúvidas de forma direta e esclarecedora. Durante um debate, deve conduzir as discussões, evitando emitir opiniões pessoais que possam ser vistas como modelo a ser seguido e inibam possíveis questionamentos. Se o tema for virgindade, por exemplo, podem-se levantar todos os aspectos e opiniões entre a classe, discutir seu significado para meninos e meninas, pesquisar suas implicações para diferentes culturas e momentos históricos. O professor pode auxiliar na orientação e no desenvolvimento do tema, mas sem expor opiniões próprias.
Os PCN relacionam uma série de recomendações para a postura do professor e da escola no trabalho de Orientação Sexual. São elas:
▪ O objetivo principal é desvincular a sexualidade dos tabus e preconceitos e como algo ligado ao prazer e à vida.
▪ Não cabe à escola julgar a educação que cada família oferece a seus filhos
▪ O respeito à diversidade de valores, crenças e comportamentos é uma atitude a ser estimulada no debate entre educadores e alunos.
▪ A escola deve atuar de forma integrada com os serviços públicos de saúde da região.
▪ É importante que os alunos conheçam os métodos contraceptivos, suas indicações e contra-indicações. Neste item, cabe destacar o uso da camisinha como meio de prevenção da gravidez e da contaminação de doenças sexualmente transmissíveis, especialmente a AIDS.
▪ É necessário que se trabalhe com informações atualizadas sobre transmissão e prevenção de contágio da AIDS, com o histórico das enfermidades, a diferença entre um portador do vírus e uma pessoa que desenvolve a doença e as formas de tratamento.
▪ A repetição de conteúdos faz bem aos alunos, porque a sexualidade nas pessoas é despertada em momentos diferentes.
FONTE:
NOVA ESCOLA, edição especial, Parâmetros Curriculares Nacionais – fáceis de entender, ed. Abril , p. 34
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