quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS – ENSINO FUNDAMENTAL – ARTE – MÚSICA



Os Parâmetros Curriculares Nacionais estabelecem quatro grandes áreas no ensino da Arte para o terceiro e quarto ciclos: artes visuais, dança, música e teatro. O conteúdo de cada uma delas vai depender do que os alunos já estudaram nos ciclos anteriores, para que haja continuidade no processo de aprendizagem. Vale lembrar que não é necessário esgotar todo um assunto para passar para o seguinte. Eles podem ser trabalhados de forma intercalada no decorrer do ano, de acordo com o planejamento pedagógico. 

MÚSICA 

Ouvir música faz parte da cultura do adolescente. Ela dá identidade ao grupo de amigos, é companheira nos momentos de solidão e ajuda a moldar atitudes e comportamentos. Mas que tipo de música é essa? Rock, reggae, tecno, dance, pagode, rap. É o som que domina as rádios, que toca nas boates e televisão. E o jovem é o grande receptor desses produtos. A escola desempenha o papel de desenvolver a cultura musical do aluno, estabelecendo relações com grupos musicais da localidade, participando de eventos de cultura popular, shows, concertos e festivais. Nessa idade, o adolescente deve ter acesso a diversos tipos de música para ampliar seu repertório. 

Principais objetivos: 

▪ desenvolver a percepção auditiva e a memória musical; 
▪ pesquisar, explorar, compor e interpretar sons de diversas naturezas e procedências; 
▪ utilizar e cuidar da voz como meio de expressão e comunicação musical; 
▪ conhecer, apreciar e adotar atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais do país; 
▪ estabelecer relações entre a música feita na escola, as veiculações pela mídia e as que são produzidas localmente; 
▪ conhecer usos e funções da música e épocas e sociedades distintas. 

FONTE: 
NOVA ESCOLA, edição especial, Parâmetros Curriculares Nacionais – fáceis de entender, ed. Abril , p. 39

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS – ENSINO FUNDAMENTAL – ARTE – DANÇA


Os Parâmetros Curriculares Nacionais estabelecem quatro grandes áreas no ensino da Arte para o terceiro e quarto ciclos; Artes visuais, Dança, Música e Teatro. O conteúdo de cada uma delas vai depender do que os alunos já estudaram nos ciclos anteriores, para que haja continuidade no processo de aprendizagem. Vale lembrar que não é necessário esgotar todo um assunto para passar para o seguinte. Eles podem ser trabalhados de forma intercalada no decorrer do ano, de acordo com o planejamento pedagógico. 

DANÇA: 

Por meio da dança o aluno experimenta um meio de expressão diferente da palavra. Ao “falar” com o corpo, ele abre a possibilidade de conhecer a si mesmo de outra maneira e melhorar a auto-estima. O simples prazer de movimentar o corpo alivia o estresse diário e as tensões escolares. Para isso, é importante que o corpo não seja tratado como instrumento, mas como forma de comunicação. Pouco adianta por exemplo, ensaiar exaustivamente uma coreografia se a atividade for apenas mecânica e tratada de modo alienante. 

Principais objetivos: 

▪ valorizar diversas escolhas de interpretação e de criação, em sala de aula e na sociedade; 
▪ situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade;
▪ buscar informações sobre dança em livros e revistas ou em conversas com profissionais. 

FONTE:
NOVA ESCOLA, edição especial, Parâmetros Curriculares Nacionais – fáceis de entender, ed. Abril , p. 38

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS – ENSINO FUNDAMENTAL – ARTE - ARTES VISUAIS


Os Parâmetros Curriculares Nacionais estabelecem quatro grandes áreas no ensino da Arte para o terceiro e quarto ciclos; Artes visuais, Dança, Música e Teatro. O conteúdo de cada uma delas vai depender do que os alunos já estudaram nos ciclos anteriores, para que haja continuidade no processo de aprendizagem. Vale lembrar que não é necessário esgotar todo um assunto para passar para o seguinte. Eles podem ser trabalhados de forma intercalada no decorrer do ano, de acordo com o planejamento pedagógico. 

ARTES VISUAIS: 

Nunca as pessoas foram tão bombardeadas por imagens como nestas últimas décadas. É uma explosão de cores, formas e luzes inédita na História. Saber ver e perceber as manifestações visuais, distinguindo sentimentos, idéias e qualidade, faz parte das aulas de Artes Visuais. Além do cultivo das formas tradicionais, como pintura, escultura, desenho, gravura, arquitetura, objetos e cerâmica, o século XX acompanhou o nascimento de outras modalidades de expressão visual. Incluem-se nesse rol as artes gráficas, o cinema, a televisão, a computação, o vídeo e a holografia. Elas podem ser combinadas de diferentes modos. 

Principais objetivos: 

▪ construir, expressar-se e comunicar-se em artes plásticas e visuais, articulando percepção, imaginação, memória, sensibilidade e reflexão; 
▪ interagir com diferentes materiais e meios (computador, vídeo, cinema, fotografia);
▪ reconhecer e usar diversas técnicas;
▪ desenvolver relação de autoconfiança com a própria produção artística; 
▪ valorizar a diversidade estética e artística; 
▪ analisar criticamente elementos da linguagem visual cotidiana (vitrines, roupas, objetos domésticos, meios de comunicação). 

FONTE: 
NOVA ESCOLA, edição especial, Parâmetros Curriculares Nacionais – fáceis de entender, ed. Abril , p. 38

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

TEMAS TRANSVERSAIS – ORIENTAÇÃO SEXUAL

Para obter bom resultado do trabalho de Orientação Sexual, é fundamental que o professor estabeleça uma relação de confiança com a turma. Isso porque ele é visto como referência para os alunos. Sendo assim, o professor deve se mostrar disponível para dialogar e responder às dúvidas de forma direta e esclarecedora. Durante um debate, deve conduzir as discussões, evitando emitir opiniões pessoais que possam ser vistas como modelo a ser seguido e inibam possíveis questionamentos. Se o tema for virgindade, por exemplo, podem-se levantar todos os aspectos e opiniões entre a classe, discutir seu significado para meninos e meninas, pesquisar suas implicações para diferentes culturas e momentos históricos. O professor pode auxiliar na orientação e no desenvolvimento do tema, mas sem expor opiniões próprias. 

Os PCN relacionam uma série de recomendações para a postura do professor e da escola no trabalho de Orientação Sexual. São elas: 

▪ O objetivo principal é desvincular a sexualidade dos tabus e preconceitos e como algo ligado ao prazer e à vida.
▪ Não cabe à escola julgar a educação que cada família oferece a seus filhos 
▪ O respeito à diversidade de valores, crenças e comportamentos é uma atitude a ser estimulada no debate entre educadores e alunos. 
▪ A escola deve atuar de forma integrada com os serviços públicos de saúde da região. 
▪ É importante que os alunos conheçam os métodos contraceptivos, suas indicações e contra-indicações. Neste item, cabe destacar o uso da camisinha como meio de prevenção da gravidez e da contaminação de doenças sexualmente transmissíveis, especialmente a AIDS. 
▪ É necessário que se trabalhe com informações atualizadas sobre transmissão e prevenção de contágio da AIDS, com o histórico das enfermidades, a diferença entre um portador do vírus e uma pessoa que desenvolve a doença e as formas de tratamento. 
▪ A repetição de conteúdos faz bem aos alunos, porque a sexualidade nas pessoas é despertada em momentos diferentes.

FONTE: 
NOVA ESCOLA, edição especial, Parâmetros Curriculares Nacionais – fáceis de entender, ed. Abril , p. 34

TEMAS TRANSVERSAIS – ÉTICA


 Ao planejar as atividades escolares, é fundamental que o professor selecione conteúdos que considere dois pontos. Primeiro, despertar a curiosidade pelas diferentes formas de organização social e cultural existentes no mundo. Segundo, destacar os diferentes valores que sustentam o relacionamento entre as pessoas. Como tema transversal, a Ética pode fazer parte dos conteúdos de todas as disciplinas: 

GEOGRAFIA E HISTÓRIA – O estudo trata de relações humanas. Falar das transformações das diversas sociedades no tempo e na construção de seus espaços é remeter a discussão à questão de valores. Uma forma de compreender os conflitos do mundo contemporâneo é verificar como os valores foram gerados ou afirmados socialmente.

LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA ESTRANGEIRA – Deve-se considerar que a língua é um dos veículos da cultura do país onde é falada e, portanto, carrega valores dessa cultura. As características da linguagem oral e escrita ou da norma culta em relação às outras formas de falar mostram as possibilidades do homem de manifestar-se em sociedade. 

MATEMÁTICA – Os usos que se fazem do conhecimento matemático não são isentos de valores. A leitura de um gráfico sobre a realidade econômica brasileira, por exemplo, pode tanto amenizar quanto agravar uma situação. Nesse item, é preciso desenvolver uma atitude crítica diante da suposta neutralidade dos números e dados. 

ARTE – As diversas formas de manifestação artística da humanidade revelam também visões de mundo e de valores. Ao lado das questões técnicas da produção, o fato de apreciar ou realizar uma obra de arte significa abrir espaço para a veiculação de valores e sentimentos. 

EDUCAÇÃO FÍSICA – Questões relativas a competição e cooperação, conhecimento dos limites e possibilidades do próprio corpo, auto-disciplina, aprendizado e respeito às regras remetem a valores e noções de sociabilidade e revelam uma boa oportunidade para abordar a formação moral. 

CIÊNCIAS NATURAIS – Temas como neutralidade ou não do conhecimento científico, as relações entre esse conhecimento e as técnicas e tecnologias, as transformações sociais causadas pelo avanço tecnológico estão impregnados de valores. Contextualizar e discutir esses assuntos contribui para a formação moral e ética. 

FONTE: 
NOVA ESCOLA, edição especial, Parâmetros Curriculares Nacionais – fáceis de entender, ed. Abril , p. 36

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS - EDUCAÇÃO FÍSICA - ENSINO FUNDAMENTAL



Foi-se o tempo em que a Educação Física era vista como uma disciplina formadora de atletas olímpicos e futuros campeões. Essa visão, nascida de um decreto governamental de 1971, pretendia descobrir talentos na escola para representar a pátria no exterior. Mas o modelo entrou em crise nos anos 80, pois o Brasil não se tornou uma potência olímpica. Hoje a Educação Física é mais do que moldar a estrutura física do aluno. Ela deve contribuir para a atividade intelectual e para a formação do cidadão. 

Os PCN elaboraram três eixos temáticos para serem desenvolvidos ao longo do Ensino Fundamental. São eles: 


Conhecimento sobre o corpo – Esse bloco dá ao aluno informações sobre o próprio corpo, sua estrutura física e interação com o meio social em que vive. Estudam-se noções básicas da anatomia, da fisiologia, dos aspectos biomecânicos e bioquímicos do corpo humano. 
Esportes, jogos, lutas e variações de ginásticas – Nesse eixo, o professor transmite informações históricas sobre as origens e características de cada uma dessas práticas e importância de valorizá-las.
Atividades rítmicas e expressivas – São as manifestações que combinam expressões e sons, como danças, mímica e brincadeiras cantadas. Por meio delas, o aluno caracteriza diferentes movimentos expressivos, sua intensidade e duração. 

Os temas transversais estão bem presentes nas aulas de Educação Física. Eles devem ser explorados para estimular a reflexão e, dessa maneira, contribuir para a construção de uma visão crítica em relação à prática e aos valores inseridos na disciplina e no meio social. 

Ética - Respeito, justiça e solidariedade fazem parte das práticas físicas. O respeito deve ser exercido na interação com adversários. A solidariedade é vivenciada quando se trabalha em equipe. A presença de um juiz, as regras e os acordos firmados entre os participantes são formas de aprender a valorizar o sentido de justiça. 
Saúde – Estresse, má alimentação e sedentarismo são subprodutos da crescente urbanização. Daí a necessidade de vincular a Educação Física ao cultivo da saúde e do bem-estar das pessoas, superando, em muitos casos, a falta de infra-estrutura pública voltada para esporte e lazer. 
Meio Ambiente – O contato da escola com áreas próximas, como parques e praças, abre oportunidade para a Educação Física abordar o tema do meio ambiente. 
Orientação Sexual – Idéias como a de que o futebol é esporte para homem e ginástica rítmica é “coisa de menina”, ainda se manifestam na sociedade e no cotidiano escolar. Combater preconceitos como esses é uma das missões da Orientação Sexual.
Pluralidade Cultural – Adotar uma postura não preconceituosa e não discriminatória é a chave para atingir os objetivos da pluralidade cultural em Educação Física. Para isso, é preciso valorizar danças, esportes, lutas e jogos que compõem o patrimônio cultural brasileiro, originários das diversas origens étnicas, sociais e regionais.
Trabalho e Consumo - O adolescente é alvo da publicidade de produtos esportivos. O professor pode ajudar seu aluno a analisar criticamente a necessidade de possuir determinado produto e, assim, criar a noção de consumo consciente.

FONTE: 
NOVA ESCOLA, edição especial, Parâmetros Curriculares Nacionais – fáceis de entender, ed. Abril , p. 40 a 42

sábado, 18 de dezembro de 2010

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS - GEOGRAFIA – ENSINO FUNDAMENTAL


Dominar conceitos de espaço, território, paisagem e lugar é imprescindível para a compreensão da Geografia como forma de desvendar a natureza dos lugares e do mundo domo habitat do homem.

Os principais objetivos do estudo da geografia para o 4º ciclo do Ensino Fundamental, de acordo com os parâmetros definidos pelo MEC são:

▪ compreender as múltiplas interações entre a sociedade e natureza; 
▪ avaliar a ação dos homens e suas conseqüências em diferentes espaços e tempos; 
▪ saber que melhorias das condições de vida em geral são decorrentes de conflitos e acordos que seguem ritmo desigual entre os diversos povos do mundo; 
▪ fazer a leitura de imagens, dados e documentos de diferentes fontes de informação para interpretar, analisar e relacionar fatos sobre o território, os lugares e as diversas paisagens;
▪ utilizar a imagem gráfica (mapas, tabelas e outros) para obter informações;
▪ perceber que a sociedade e a natureza possuem leis e princípios próprios e que o espaço resulta das interações entre elas;
▪ valorizar o patrimônio cultural e respeitar as diferenças de povos e de valores individuais; 
▪ desenvolver o espírito de pesquisa para compreender a natureza e suas paisagens;
▪ criar condições para que o aluno construa sua idéia de mundo a partir de sua localidade. 

Os PCN estipulam três grandes eixos temáticos para o 4º ciclo do Ensino Fundamental. O MEC lembra, no entanto que sua divisão não é estanque nem uma sequência de assuntos a ser obedecida. São sugestões que o professor pode trabalhar, utilizando um ou mais eixos ao mesmo tempo:

EIXO 1 - A evolução das tecnologias e as novas territorialidades em redes 
EIXO 2 - Um só mundo, muitos cenários geográficos; 
EIXO 3 - Modernização, modos de vida e problemática ambiental. 

A Geografia abrange um campo extenso de conhecimento. Tanto que ela é o ponto de encontro de diversos temas transversais estabelecidos pelo MEC. São eles: 

Meio Ambiente – O tema envolve questões políticas, históricas, econômicas, ecológicas e geográficas. 
Ética – Trata de reafirmar valores demográficos com base na expressão de diferenças e conflitos. Liga-se à Geografia quando se valoriza o lugar como elemento de construção da identidade.
Pluralidade Cultural – É a caracterização dos espaços de diferentes segmentos culturais que marcam a população brasileira. 
Orientação Sexual – A distinção de sexos que influencia o mercado de trabalho é a principal diretriz desse eixo temático. 
Saúde – Saneamento básico, condições de trabalho, desigualdades sociais são alguns exemplos dos assuntos abordados dentro do tema. 
Trabalho e Consumo – Desenvolve visão crítica sobre como trabalho e consumo atuam na sociedade, com seus lados positivos e negativos. 

FONTE: 
NOVA ESCOLA, edição especial, Parâmetros Curriculares Nacionais – fáceis de entender, ed. Abril , p.17 a 22

PARAMÊTROS CURRICULARES NACIONAIS – ENSINO FUNDAMENTAL: Conceito e importância





LDBEN 9394/96:
Seção III
Do Ensino Fundamental
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: 

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; 
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; 
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para o Ensino Fundamental, foram criados pelo MEC em 1998 para ajudar o docente a ampliar o horizonte de seus alunos, preparando-os para um mundo competitivo. Com tantas mudanças tecnológicas e novos assuntos sendo debatidos pela sociedade, como ecologia, direitos do cidadão, educação sexual, ética na política e na vida pública, racismo e tantos outros, o currículo tradicional ficou defasado. Se o mercado de trabalho mudou, se a forma como a sociedade vê alguns temas vem se transformando, o ensino na sala de aula também precisa se atualizar. Os PCN apresentam idéias de como trazer esse mundo para a sala de aula. 

Os PCN são orientações gerais de trabalho e só funcionam quando as sugestões que apresentam são adaptadas pelo professor à realidade dos alunos. O que se espera é que as idéias trazidas por eles sirvam como inspiração para a prática em sala de aula. 

Áreas examinadas pelos PCN: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências naturais, História, Geografia, Arte, Educação Física e Língua Estrangeira .

Os Temas Transversais, não se tratam de novas matérias, mas sim de assuntos que devem atravessar todas as disciplinas ao longo do ano. São eles: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Orientação Sexual e Trabalho e Consumo

Como a escola não é uma ilha de ensino e está inserida em determinada comunidade, e apesar de seu complexo cotidiano, o professor deve criar espaços para que os estudantes discutam e opinem sobre tais fatos. 

A hora para cada um desses temas entrar em cena vai depender da avaliação e sobretudo, da sensibilidade do professor, que pode utilizar-se de qualquer episódio relevante que lhe chegue aos ouvidos, para abordá-lo e dabatê-lo em sala de aula. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN 9394/96

NOVA ESCOLA, edição especial, Parâmetros Curriculares Nacionais – fáceis de entender, ed. Abril , p. 4

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

GESTÃO AMBIENTAL ESCOLAR – a relevante contribuição na luta contra a poluição das águas.





Sabemos que os cursos d’água estão sendo poluídos e degradados por uma série de fatores e somente seremos capazes de preservá-los ou recuperá-los, se intervirmos diretamente sobre eles. Os principais responsáveis pela poluição dos cursos d’água são: a deposição inadequada do lixo, o destino dos esgotos, o desmatamento, a mentalidade civilizatória, a destruição do ecossistema natural e a construção das cidades. 

Embora nem todas as escolas estejam localizadas nas proximidades de um curso d’água, todas se localizam dentro de uma bacia hidrográfica. Portanto, podemos afirmar com segurança que todas as atitudes ambientais da escola, dos professores e dos alunos terão repercussão direta sobre a bacia hidrográfica. Ou seja, todos nós temos algo em comum, pertencemos a uma mesma bacia hidrográfica.

A resolução de problemas ambientais locais é a estratégia metodológica mais importante da ação educativa ambiental, uma vez que possibilita à comunidade escolar perceber claramente os problemas que restringem o bem-estar individual e coletivo, elucidando as suas causas e estabelecendo respostas para resolvê-los. Deste modo, os indivíduos estarão em condições de participar da definição coletiva de estratégias e atividades encaminhadas para eliminar os problemas que repercutem na qualidade do ambiente. 

A intenção de trabalhar a resolução das problemáticas locais permite uma aproximação do vínculo entre os processos educativos e a realidade cotidiana dos educandos, onde a ação local permite a melhor oportunidade, tanto do enfrentamento dos problemas ambientais, como da compreensão da complexa interação dos aspectos ecológicos com os político-econômicos e sócio-culturais.

A escola ao se envolver com os problemas ambientais do seu entorno, possibilita aos alunos e à comunidade construírem identidade e cidadania participando da organização e gestão do ambiente no seu cotidiano. 

FONTE: 
Gestão e Agenda Ambiental Escolar: Bacia do Rio das Velhas / Marcus Vinícius Polignano... [et al]. - Belo Horizonte: [s.n.], 2004 (Belo Horizonte: SEGRAC), p. 20 a 22

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

BIODIVERSIDADE E ÁGUAS


A água é elemento-chave da vida. Associada ao solo e à energia solar, possibilita a existência e uma grande riqueza de fauna e flora, tanto dentro quanto no entorno dos cursos d’água. 

O termo biodiversidade descreve a riqueza e variedade do mundo natural. O homem necessita da biodiversidade para sobreviver. As plantas, os animais e os microorganismos fornecem alimentos, remédios e matéria-prima para o setor produtivo. A biodiversidade, portanto, é também um bem econômico. 

O Brasil é considerado o país da megadiversidade, pois aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo existem aqui. 

Evidentemente que a possibilidade da mega biodiversidade está diretamente relacionada com a disponibilidade e a qualidade das águas. 
 
Nos ambientes rurais e urbanos, a presença da vegetação, principalmente as matas ciliares em solo permeável, contribui para a drenagem da água e o reabastecimento contínuo de água nos rios e lagos. Essas condições promovem melhorias no clima, na qualidade do ar, água e solo, contribuindo para a existência de uma fauna mais diversificada nessas áreas. Além disso, oferecem uma possibilidade de lazer e recreação, sendo fator importante para o relaxamento natural quando as pessoas entram em contato com os elementos naturais dessas áreas. 

Na zona rural, a monocultura das plantações, o desmatamento para formação de pastos, para o extrativismo do carvão e para venda de madeiras provocam grande devastação das áreas naturais, secando nascentes, facilitando erosões e enchentes. 

O ambiente urbano não é nem um pouco auto-sustentável pelo fato de substituir o ambiente natural e ainda provocar grande consumo de recursos naturais para além dos seus limites geográficos. 

Com relação ao ciclo da água, a retirada da vegetação não permite a devida infiltração das águas de chuva no solo. Além disso, a canalização dos córregos não respeita a existência e necessidade de matas ciliares, sendo causa freqüente das enchentes e de muitos assoreamentos. 

A degradação e a poluição das águas dos rios compromete a qualidade e quantidade da biodiversidade, especialmente a aquática que, por viver necessariamente dentro do curso d’água, se ressente dos efeitos imediatos da degradação. 

Falando com a autoridade dos antigos profetas, podemos afirmar que se não formos capazes de saber escutar a voz dos peixes, pela qual falam as futuras gerações, voz que, em última instância, sintetiza o nosso compromisso com a vida no planeta Terra e seu sistema de reprodução da vida, não seremos capazes de sustentar o nosso desenvolvimento a médio e longo prazo, nem de assegurar a possibilidade dos múltiplos usos dos espaços disponíveis para as diversas atividades atuais e futuras, nem em termos de águas abundantes e de qualidade, e até mesmo de conservar a nossa saúde física e mental. O ser humano não sobrevive à destruição da flora e da fauna, pois depende integralmente do meio ambiente para sobreviver, para se alimentar e respirar. Sem imaginário social definido com coerência – no caso dos rios vivos, não haverá mobilização séria, com direção, coesão e continuidade. 

FONTE: 
Gestão e Agenda Ambiental Escolar: Bacia do Rio das Velhas / Marcus Vinícius Polignano... [et al]. - Belo Horizonte: [s.n.], 2004 (Belo Horizonte: SEGRAC), p. 30 a 33

INSCRIÇÃO - BOLSA DE ESTUDOS NO JAPÃO PARA PROFESSORES

O  Consulado Geral do Japão,  informa que estarão abertas ,  a partir de janeiro de 2011,  inscrições para bolsa de estudos do Programa de Estágio Técnico oferecida pelo Governo da Província de Yamanashi, no Japão, para o ano de 2011.  

A bolsa de estudos é oferecida especificamente para os professores brasileiros, possibilitando uma importante oportunidade para ampliar os conhecimentos sobre o Japão e sua cultura além de realizar uma especialização pedagógica. O objetivo é contribuir para as boas relações internacionais e cooperação no desenvolvimento social e econômico através da participação do candidato selecionado e da aplicação dos conhecimentos adquiridos.  

Os professores interessados devem acompanhar pelo site do Centro Cultural (www.rio.br.emb-japan.go.jp) o início das inscrições e datas das provas, bem como as demais informações.

Emails: bilbioteca@japao-rio.org.br 
              bolsas@japao-rio.org.br

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

TRANSVERSALIDADE – A MUDANÇA DE PARADIGMA PEDAGÓGICO AMBIENTAL

 

O ambiente não se apresenta de forma fragmentar, mas sim como um único e complexo sistema que sustenta todas as formas de vida, desde as mais simples até as mais complexas, como o ser humano. Compreender a complexidade do ecossistema requer uma forma diferente de enxergar o mundo. A fragmentação do conhecimento que a educação formal utiliza através das disciplinas como biologia, geografia, história e outras não dá conta das interfaces existentes no mundo real. Para que possamos entender e interagir com o ambiente é necessário “transcender” as disciplinas e desenvolver uma visão sistêmica e holística. A transversalidade é uma “forma de enxergar o mundo”, entendendo as relações existentes entre os elementos da natureza e a vida.

A transversalidade nos oferece um modelo, uma vez que opera na perspectiva de construção do conhecimento contextualizado, baseado no cotidiano do indivíduo, por onde transitam a ética, saúde, cultura e sexualidade. Considerar, pois, a educação ambiental como eixo integrador do conjunto dos temas transversais possibilita resgatar o indivíduo na sua valoração humana, revelando, como afirma o prof. Hugo Werneck, “a estreita e indissolúvel ligação entre os seres vivos e as fontes de vida. 

Um trabalho pedagógico interdisciplinar é capaz de trazer à luz da razão o entendimento e a possibilidade entre o progresso da técnica e da ciência e a construção dos valores essenciais como a solidariedade, a parceria e a partilha, o bem comum, a delicadeza, o bom senso, tudo aquilo capaz de levar o indivíduo a se formar cidadão responsável e participativo. E, a despeito de seu papel no modelo econômico, político e social, fazer a ponte com a sacralidade da vida, resultando numa ação maior de transversalidade. O salto transdisciplinar capacita o indivíduo a interpretar o mundo e agir sobre ele a partir de ações conscientes e qualificadas, reconhecendo a interdependência fundamental de todos os fenômenos, e que somos parte de processos cíclicos da natureza e deles dependentes.

Ocorre que a transversalidade é uma forma inovadora de trabalhar o conhecimento com que poucos estão acostumados a lidar. Segundo Piaget, um ensino que procura desenvolver a inteligência deverá priorizar as atividades do sujeito, considerando-o inserido numa situação social. 

Hoje, as intensas e constantes mudanças de paradigmas do mundo contemporâneo impulsionam e exigem dos sujeitos da educação, em especial, a implementação e estratégias que conduzam a comunidade a se mobilizar e se inserir em processos democráticos de transformação de uso de recursos naturais e sociais. 

A transversalidade, para que se torne uma prática, necessita de solidariedade e cooperação entre os professores, o envolvimento e a participação de todos os setores e segmentos da escola e inclusive da comunidade de seu entorno, do apoio das estruturas administrativas internas e externas na área da educação e de outros setores. Portanto, podemos afirmar que o desafio da transversalidade requer dos órgãos de educação, estaduais e municipais, um esforço para que se efetive, na prática, a construção de um processo pedagógico que possibilite a inserção das escolas e dos professores no mundo real. 

O Projeto Manuelzão defende uma visão sistêmica da educação, comprometida com o exercício da cidadania através de ações voltadas para a criação de ambientes ecologicamente e socialmente sustentáveis, comprometidos com a qualidade de vida do homem e de toda a biodiversidade. 

FONTE: 
Gestão e Agenda Ambiental Escolar: Bacia do Rio das Velhas / Marcus Vinícius Polignano... [et al]. - Belo Horizonte: [s.n.], 2004 (Belo Horizonte: SEGRAC), p. 18 e 19

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

GEOLOGIA – por que ensiná-la?

Devido a constante modificação da Terra, os continentes movimentam-se, estreitando ou ampliando os oceanos. Para que tais mudanças tornem-se aparentes é necessário o decorrer de milhões de anos. Por outro lado, terremotos e erupções vulcânicas, por exemplo, são fenômenos que ocorrem repentinamente. Estas confirmações e estudos só se efetivaram com o nascimento da Geologia. 

Os egípcios e, mais tarde os gregos foram os primeiros povos a estudar os fenômenos geológicos. No século XVIII o escocês James Hutton, expôs a teoria de que a Terra tem milhões de anos de idade e que modifica-se continuamente, o que só foi aceito após a sua morte. Em 1912 o meteorologista alemão Alfred Wegener, sugeriu a movimentação dos continentes, o que levou ainda, cinquenta anos para se confirmar. 

Geologia é a ciência que estuda a estrutura geral, a composição química e litológica da Terra, bem como os fenômenos naturais que ocorrem no interior e na superfície do planeta. Lida com rochas e minerais da crosta terrestre, restos fossilizados de plantas e animais e com a história da terra desde a sua formação, há cerca de 4,6 bilhões de anos.

Como contribuição mais visível, da geologia à tecnologia, evidencia-se a exploração de petróleo e minerais.

sábado, 11 de dezembro de 2010

PROJETOS DE ATIVIDADES EDUCATIVAS - AVALIAÇÃO


Avaliação é inerente e imprescindível, durante todo processo educativo que se realize em um constante trabalho de ação-reflexão, porque educar é fazer ato de sujeito, é problematizar o mundo em que vivemos para superar as contradições, comprometendo-se com esse mundo para recriá-lo constantemente. (Gadotti, 1984, p. 90) 

Para a elaboração de um processo de planejamento dialógico escolar, faz-se necessário contar com um modelo dinâmico e com a participação do coletivo institucional, uma vez que o mesmo resgatará a importância histórica da experiência dos atores educacionais e do planejamento já estabelecido e em curso nas escolas ou nos sistemas educacionais, com o intuito de avaliar a possibilidade de reconstruir o que já existe. A avaliação poderá ser: 

Diagnóstica: torna possível a identificação de problemas que por ventura ocorram durante a execução do projeto, podendo também ser realizada no início do desenvolvimento das tarefas, permitindo assim um maior conhecimento dos sujeitos que participarão das atividades propostas, tornando as ações mais eficazes no atendimento dos objetivos planejados. A avaliação diagnóstica é um instrumento de investigação. 

Formativa: deve acontecer em cada fase de implementação do projeto, de modo a avaliar quantitativamente o alcance dos objetivos. Ela acompanha e controla todo o desenrolar do projeto, consentindo a retificação do processo antes mesmos de sua finalização. 
A avaliação formativa destaca-se pela regulação das atuações pedagógicas e, portanto, interessa-se, fundamentalmente mais, pelos procedimentos, do que pelos resultados. É uma avaliação que busca a regulação pedagógica, a gestão dos erros e a consolidação dos êxitos.(Jorba e Sanmartí, 2003)

Somativa: deve ser planejada para ocorrer no término da implementação do projeto, com o objetivo de verificar se o resultado final foi prontamente atingido e encontra-se em acordo com as expectativas iniciais. A avaliação formativa fornece o feedback necessário para o fechamento dos trabalhos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 

Barbosa, Liliana Lucia da Silveira. / Seminário de Pesquisa. 2.ed. – Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009 p. 22 a 28 

Gadotti. M. (1984). Educação e poder: introdução à Pedagogia do conflito. São Paulo: Cortez. 

Jorba, J. & Sanmarti, N. (2003). A Função Pedagógica da Avaliação. In Avaliação como Apoio à Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed.

FOTOGRAFIA – BREVE HISTÓRICO



Em 1826, o francês Joseph Nicéphore Niépce, obteve a primeira foto, despendendo cerca de 8 horas de trabalho para segurá-la em suas mãos. A foto apresentava uma imagem escura e pouco nítida. Já em 1837, o também francês Louis Daguerre desenvolveu outro método, conseguindo fotos nítidas em poucos segundos: os daguerreótipos. Dois anos depois o físico inglês William Fox Talbot inventou o processo fotográfico, utilizado até a atualidade.

Por definição, fotografia é o processo de registrar imagens mediante a ação de luz sobre filme ou essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície sensível.

Milhares de clicks são acionados em máquinas fotográficas, no mundo todo, todos os dias, na intenção de registrar momentos e cenas corriqueiras, ilustrar notícias sensacionais, criar imagens publicitárias, identificar pessoas, revelar características dos planetas via satélite ou para produzir arte. 

Em tempos contemporâneos, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia, simplificando os processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de imagens, arrebatando a cada dia um número maior de adeptos.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

ARTIGO CIENTÍFICO - conceito e estrutura


O artigo científico é um estudo reduzido, mas completo quanto aos assuntos tratados. Não é um livro, mas pode constituir parte dele. É o resultado de uma pesquisa, porém reduzida” (SANTOS, 2001, p. 131) 

De acordo com o autor, o artigo científico tem a função de colocar um assunto em pauta. Um tema antigo, por exemplo, pode ser apresentado por outras vezes sob nova roupagem ou pode ter sua validade questionada ou revalidada. Um artigo também pode exercer a função de apresentar os resultados de uma pesquisa científica.

A linguagem para esse tipo de texto deve ser técnica, clara, simples e objetiva. Para que um artigo seja considerado bom, é necessário que apresente idéias com equilíbrio, unidade, originalidade e exatidão (SANTOS, 2001, p. 131). 

Tal como uma pesquisa científica, o artigo se estrutura da seguinte forma: 

▪ Resumo: deve ser breve e oferecer uma idéia clara do que será tratado. 
Abstract ( opcional): resumo em uma estrangeira, preferencialmente em inglês 
▪ Introdução: apanhado geral do assunto, sem entrar muito em detalhes; apresentação do assunto, sua relevância, objetivos, questões norteadoras. Poucos parágrafos são o suficiente. 
▪ Desenvolvimento: parte principal e mais extensa do trabalho, deve apresentar a fundamentação teórica, a metodologia, os resultados e a discussão, mesmo que o artigo se refira a uma pesquisa de campo.
▪ Conclusão: deve sintetizar as idéias do autor com clareza e objetividade 
▪ Referências: citar a origem de toda a literatura utilizada para o desenvolvimento do artigo, como qualquer outro material que, por ventura, tenha sido referenciado durante o trabalho. 

Nota: O artigo deve ser elaborado de acordo com o padrão de normas da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
 SANTOS, I.E. dos. Manual de métodos e técnicas de pesquisa científica. 3. ed. Rio de Janeiro: Ímpetus, 2001.

FÓSSEIS - BREVE HISTÓRICO




CONCEITO:

Evidências de organismos vegetais ou animais preservadas em rochas sedimentares ou gelo ao longo de milhões de anos – desde um inseto cravado no interior de uma pedra até contornos de uma folha marcada na superfície de um seixo.


HISTÓRICO:

A preservação de um organismo em sua totalidade ( permanência de tecidos rígidos e macios) é muito rara e entre os casos mais notáveis deste tipo de achado estão os mamutes siberianos, que tem sido recuperados de estratos de gelo em condições perfeitas de preservação. 

Grande parte do conhecimento que o homem acumulou a respeito da vida no planeta vem do exame de fósseis, que fornecem informações preciosas sobre a aparência e modo de vida dos seres extintos.

O processo de fossilização é muito lento e inicia-se com a decomposição rápida das estruturas moles do animal ou vegetal e a permanência intacta das estruturas sólidas  ( ossos, conchas, dentes, e nervuras das folhas) por um período maior de tempo, favorecendo assim a ação da natureza, que por sua vez trata de aumentar a pressão sobre o ser, através de depósitos de lama, que gradualmente se enrijecem e se transformam em rochas. 

Os movimentos da crosta terrestre ao longo de milhões de anos trazem vários fósseis para perto da superfície e através do efeito do sol, da chuva e dos ventos que desgastarm essas rochas e expõe seus interiores, os fósseis ficam expostos e podem ser encontrados e identificados.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

CIBERARTE – a expressão artística na sociedade da informação



A linguagem digital provocou mudanças profundas nos modos de fazer, divulgar, acessar, fruir e discutir a arte. Das pinturas rupestres às mais modernas instalações de arte, as criações artísticas tanto comunicam, expressam e desafiam nossos conhecimentos como nos encantam e nos fazem refletir. 

Arte digital ou ciberarte, é aquela produzida em ambientes gráficos de computadores, onde o artista utiliza-se de processos digitais e virtuais, a fim de assegurar a expressão de uma lógica recombinante que abusa de processos abertos, coletivos e inacabados. A ciberarte apresenta diversos gêneros e tendências e tem entre suas características, o reforço da interação entre o artista, o resultado de sua criação e o espectador ou interlocutor, numa concepção concomitantemente crítica e lúdica. A ciberarte possibilita ainda a multiplicação estética.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

PLANEJAMENTO ESCOLAR: plano, programa e projeto

Planejamento educacional é o processo continuo que se preocupa com o para onde ir e quais as maneiras adequadas para se chegar lá, tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades da sociedade, quanto as do individuo. (apud BAFFI, 2002) 

Documentos responsáveis pelo registro de todo o processo de planejamento escolar :
  
plano: “documento que registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer.” (PADILHA 2005). O plano é o documento maior, que registra o processo do planejamento.

programa: “ constituído de um  ou mais projetos de determinados órgãos ou setores, num período de tempo definido” (PADILHA 2005).

projeto: “ modelo capaz de conduzir a ação à consecução dos seus objetivos” (PADILHA 2005).
 
No processo educacional encontramos vários níveis de planos, programas e projetos. Contudo, o Projeto de Ação Educativa ou Atividades Educativas é mais utilizado para designar as práticas pedagógicas organizadas pelas instituições de ensino ou pelos sistemas de educação e pode ser considerado também:

um instrumento que planeja uma ação educativa que se quer realizar: um instrumento teórico-metodológico para a transformação da realidade. É um elemento de organização e integração da atividade prática da instituição nesse processo de transformação (PADILHA 2005, p.25).

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
  
BAFFI, Maria Adelia Teixeira. O planejamento em educação: revisando conceitos para mudar concepções e práticas. In.: BELLO, José Luiz de Paiva. Pedagogia em Foco, Petropólis, 2002. disponível em: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/fundam02.htm -  acesso em: 08/12/2010

PADILHA, P.R. Planejamento dialógico: como construir o Projeto Político-Pedagógico da Escola. 5. Ed. São Paulo: Cortez,  2005.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

UAB recebe propostas de adesão para oferta de mestrado profissional em matemática


O Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) recebe até o dia 10 de dezembro propostas de adesão para constituição de uma rede para a oferta do programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat). O programa surge em apoio à Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) em atendimento a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério. 

O curso será prioritariamente voltado a professores das redes públicas de educação básica que atuem na docência na área de matemática. O objetivo da iniciativa é promover a formação continuada de professores das redes públicas de educação, no nível de pós-graduação stricto sensu na área de matemática com uso de tecnologias da educação a distância. 

Pretende-se assim, instituir uma rede nacional para oferta do programa de Mestrado Profissional em Matemática, integrado por instituições de ensino superior participantes do Sistema Universidade Aberta do Brasil e de instituições públicas de ensino superior que objetivam integração à UAB. 

UAB

Criada em 2005, a Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância. O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados, municípios e do Distrito Federal. Hoje, o Sistema é coordenado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

FONTE:
http://www.uab.capes.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=146:uab-recebe-propostas-de-adesao-para-oferta-de-mestrado-profissional-em-matematica&catid=1:noticia&Itemid=7

LEONARDO DA VINCI – VIDA E OBRA – BREVE HISTÓRICO

"A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível."

Cientista, inventor, engenheiro, anatomista, pintor, escultor, matemático, poeta, músico, arquiteto e botânico. Descrito como um gênio e de espírito irriquieto e versátil, Leonardo dedicou-se a muitas áreas do conhecimento, inventando máquinas e instrumentos, iniciando teorias, inovando técnicas, criando projetos arquitetônicos, esculturas e pinturas. 

Filho do notário Piero di Antonio da Vinci e da camponesa Catarina, Leonardo da Vinci, nasceu em 15 de abril de 1452, na região da Florença, Itália e passou sua infância no campo. 

Adolescente, Leonardo já desenhava e pintava, o que o levou a viver em Milão e a empregar-se como aprendiz do renomado escultor e pintor Verrocchio, por volta de 1467. 

Em 1477 começou a prestar serviços para Lorenzo Borgia e mais tarde para Francisco Sforza. 

Dentre suas obras, destacam-se: o projeto de uma estátua eqüestre de madeira, (destruída posteriormente), planos de irrigação artificial de Lombardia, telas como “A Última Ceia”,  “A Virgem de Santana”, “Baco”, “Adoração dos Reis Magos” e a mais famosa e reproduzida de todas, ” Mona Lisa”, cujo sorriso enigmático é uma referência contínua através dos tempos e encontra-se em exposição no Museu do Louvre, em Paris. Afrescos em igrejas de Milão e Florença, também fazem parte de sua variada obra. 

Seu trabalho, porém, foi muito além das telas e dos pincéis e Leonardo dedicou parte de sua vida a projetar objetos diversos, como tanques e canhões de guerra, o barco movido a roda de pás, o submarino, as bombas e as prensas hidráulicas, as pontes moveis, os fornos, os teares e as escavadeiras.

Leonardo, mantinha um grande interesse pela ciência que foi aumentando com a idade. O desenho “Embrião no Útero”, é um dos que marca o início da ilustração científica. 

O artista, acreditava ainda que o homem era capaz de voar, desenvolvendo a partir de sua crença teorias e equipamentos para vôo humano, que reproduziam as asas dos pássaros. Desenhou e projetou também hélices para helicópteros. 

Leonardo da Vinci, morreu em Clos Lucé, território francês, no dia 2 de maio de 1519, deixando uma vasta e brilhante obra e muitas criações, algumas tão avançadas para sua época, que só puderam ser aproveitadas dezenas ou centenas de anos depois de sua morte.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 

Empresa Folha da Manhã S.A., 1996
Encarte das edições de domingo da Folha de S. Paulo de março a dezembro de 1996.

Grande Enciclopédia Barsa – 3ª ed. – São Paulo: Barsa Planeta Internacional Ltda., 2004
 Coleção de Olho no Mundo – Recreio – INVENÇÕES – Desafios e descobertas - Klick editora – 2000 - p. 12 e 13

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A LINGUAGEM ESCRITA


 
A comunicação sempre foi uma necessidade do homem. Vários inventos colaboraram para que a humanidade pudesse romper cada vez mais as barreiras da distância, do tempo e do espaço e a invenção da escrita marcou o segundo grande momento da história da comunicação humana e guiou a sociedade a um novo estágio, que desafiou as limitações de todas essas barreiras. 

Os sistemas de escrita são vias pelas quais a palavra falada pode ser convertida de forma a tornar-se estabelecida e transmissível ao longo dos tempos. 

Das penas molhadas em tintas às canetas esferográficas, muitas foram as dificuldades e evoluções para a prática da escrita, tendo a mesma sobrevivido a todas, carregando consigo a função de preservar e conduzir o discurso, através de duas características fundamentais: a durabilidade e a atemporalidade. 

Em 1440, o alemão Johannes Gutenberg inventou a prensa mecânica com tipos móveis, nascendo daí o primeiro livro impresso: a Bíblia. Mas a grande revolução da linguagem escrita aconteceu quando o homem se deu conta de que era possível representar graficamente o som de sua voz, surgindo daí dois tipos de escrita: a silábica - grupos de sons representados por um sinal – e a alfabética - cada sinal correspondendo a uma letra. 

Para escrever, os egípcios utilizam-se de sinais (na verdade desenhos), chamados hieróglifos, porém foram os fenícios há cerca de 3 mil anos, os criadores do alfabeto formado pelo conjunto de apenas 26 letras, caracteres esses que combinados das mais diferentes formas abriram para o ser humano possibilidades diversas e infinitas de se expressar, deslocando do ouvido para o olho a recepção da língua. 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
Ofício do professor: aprender mais para ensinar melhor: Programa de Educação a Distância para professores de 5ª a 8ª séries e ensino médio: 3. Linguagens, códigos e suas tecnologias/Carlos Emílio Faraco... [ et al]; criação e supervisão Guiomar Namo de Mello; coordenação geral Teresa Cristina Rego – São Paulo: Fundação Victor Civita, 2004. - p. 11 a 22

sábado, 4 de dezembro de 2010

ARTE EDUCAÇÃO - EDUCAÇÃO INFANTIL - MÚSICA

Apoiada em um dos eixos do referencial curricular da Educação Infantil, a música contribui com o desenvolvimento da inteligência, da fala e da memória, transformando-se em uma grande aliada para a formação integral da criança, o que favorece o desenvolvimento cognitivo/ linguístico, psicomotor e sócio-afetivo da mesma. 

A musicalização estimulada pela família, iniciada e bem direcionada na primeira etapa da educação básica, proporciona à criança: a ampliação de suas sensibilidades estéticas e artísticas, o desenvolvimento da imaginação e do potencial criativo, auxilia o processo de aprendizagem,  promove a interação e transforma espaços.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

JOAN MIRÓ I FERRÀ – VIDA E OBRA – BREVE HISTÓRICO


 
"Gostaria de fazer algo além da pintura de cavalete, que na minha opinião é limitada, e encontrar uma forma de me aproximar mais, em termos de pintura, da enorme massa de seres humanos que sempre povoou meus pensamentos."



Pintor, escultor, gravador e ceramista espanhol. Um dos nomes mais importantes do surrealismo. Contemporâneo do fauvismo e do cubismo, Miró desenvolveu uma linguagem em relação à pintura muito livre e pessoal, envolvendo frequentemente telas coloridas e guache, sobre as quais pintaria então imagens infantis de pessoas, animais e coisas.

Joan Miró nasceu em Barcelona, na Espanha em 20 de abril de 1893 e em 1912, ingressou numa escola de arte em Barcelona, tendo no início grande admiração pela arte catalã primitiva e pelo trabalho do arquiteto catalão Antoni Gaudí. 
Sensível e intuitivo, Miró criou em sua pintura meios de expressão metafórica, trivial dos artistas dadaístas e surrealistas, o que o levou nas décadas de 1920 e 1930 a dedicar-se ao trabalho surrealista e simbólico. Aproximadamente em 1935, desenvolveu um estilo de pintura mais firme e mais plano que se manteve por grande parte de sua obra posterior.
Miró visitou os Estados Unidos pela primeira vez em 1947, porém foi um dos mais importantes artistas europeus a influenciar o desenvolvimento, já encaminhado na pintura norte-americana, com seus ensaios realizados durante a década de 1930.


Em 1954, ganhou o prêmio de gravura da Bienal de Veneza.
Em 1968 foi nomeado pela Universidade de Havard, doutor honoris causa  e em 1980 recebeu do rei Juan Carlos I da Espanha, a Medalha de Ouro de Belas Artes.

Joan Miró faleceu em Palma de Maiorca, Espanha em 25 de dezembro de 1983, deixando uma vasta obra caracterizada pelo uso de cores fortes e alegres e de formas dinâmicas, livres e bem-humoradas, que sugerem imagens vistas em sonhos. 


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
NORBERT Lyton, - O MUNDO DA ARTE – ARTE MODERNA – edição em língua portuguesa 1979 – Produção editorial – EXPED – Expansão editorial – composição, impressão e acabamento AGGS – industrias gráficas S.A. – pág 111 a 116
SUA PESQUISA.COM 
acesso em 01/12/10